segunda-feira, 9 de abril de 2012

Compulsão Alimentar

1-O que é compulsão alimentar?

Até a década de 50 ignoravam-se possíveis diferenças comportamentais nos obesos. A partir de então, foi observado que alguns deles tinham mais depressão, transtorno de personalidade e transtornos de humor do que outros; como também a gravidade e inicio da obesidade variavam de caso para caso. Deste modo, começou a ser investigado, o que depois foi denominado de Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
Trata-se de uma síndrome caracterizada por uma grande ingestão de alimento em tempo delimitado (período de 2 horas), acompanhado por perda de controle sobre o que ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, tais episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de seis meses, sem comportamento de compensação para evitar ganho de peso (vomitar ou expelir o que se ingeriu).
A compulsão é resultado de um conflito psíquico e de uma luta subjetiva entre duas funções opostas, estando o sujeito impossibilitado de escolher. Age a partir do sofrimento e sua irrefreável repetição. Basicamente, por se tratar de um comportamento compulsivo, os pensamentos ou atos que o sujeito realiza lhe parecem um corpo estranho de uma força incontrolável. São pensamentos ou atos contra qual, normalmente, o sujeito gostaria de lutar.
Podemos afirmar que o que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a relação do sujeito com o que come e com suas emoções.

2-O que provoca a compulsão alimentar?

Para cada pessoa o problema surge de uma forma. Mas podemos apontar problemáticas relacionadas à auto-imagem, auto-estima. E também, como foi dito, a origem pode ser relacionada a questões emocionais/afetivas.
Também - fator agravante - podem ocorrer tentativas frustradas de controlar o peso. E com a insatisfação e a falta de controle sobre o próprio corpo, ocorre movimento inverso: a pessoa passa ao uso indiscriminado de alimentos, como forma de resolver estes problemas emocionais.

3-O que sente a pessoa que come compulsivamente?

 Indivíduos com Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica apresentam maior comorbidade com outros sintomas em diagnóstico psiquiátricos, como por exemplo, transtornos de humor ou ansiedade:
-Sofrimento psicológico devido à depreciação da auto-imagem;
-Mal estar físico devido à grande quantidade de alimentos ingeridos;
-Vergonha por comer tanto e então, o indivíduo se isola;
-Depressão;
-Nojo de si próprio; e
-Culpa (o comedor compulsivo, por culpa, pode compensar com jejum de 2 dias e depois voltar ao ciclo de ingestão).
Os comedores compulsivos comem até o estômago doer e a ingestão desenfreada pode ser uma tentativa de preenchimento, e conseqüentemente diminuição, da sensação de angústia vivida internamente.

4-Pergunta estatística: A compulsão alimentar atinge mais homens ou mulheres? E é mais recorrente em qual faixa etária: crianças, adolescentes ou adultos (onde se enquadra expressivamente)?

O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica é freqüentemente associada à obesidade, por não haver formas de compensação de peso, diferentemente da bulimia ou anorexia. Dado curioso é que, estatisticamente, é ainda mais freqüente que a bulimia ou a anorexia.
A compulsão alimentar atinge de 1 a 4% da população geral e, é mais freqüente em adolescentes e mulheres jovens. No grupo de obesos, atinge por volta de 33 a 50% desta população e também é mais freqüente em adolescentes e mulheres jovens.
Há uma explicação para isto: na adolescência, época de transformação afetiva, social e corporal, a aparência física adquire importância na construção da identidade pessoal.

5-Será que eu tenho compulsão alimentar? (existe algum método, ou perguntas especificas que possam me dar um parâmetro para que eu identifique se eu sou um compulsivo?)

 Tente responder, criticamente, tais perguntas:
1- Ingiro grande quantidade de alimento, e não tenho controle sobre minha fome, sobre o que eu como?2- Isso tem ocorrido pelo menos duas vezes por semana nos últimos seis meses?3- Como sem sentir fome? Como rápido demais? Como até me sentir estufado? Como sozinho por vergonha da quantidade que como?4- Sinto culpa após comer? Tenho sentimentos de angústia antes e após comer?

Outros fatores importantes para um possível diagnóstico:

1- Não estar associado à purgação, jejum, exercícios físicos, como forma de compensar a quantidade excessiva de alimentos ingeridos.2- Não ocorrer na presença de bulimia nem anorexia.

6- Em que momento eu realmente preciso pedir ajuda para um profissional? Como deve ser tratada a compulsão alimentar?

 A partir do momento em que sente que há algo errado, em que a comida não é apenas um meio de se alimentar e sentir prazer, mas ao contrário, é algo do qual você se torna dependente e se sente angustiado, precisa comer para ‘curar momentaneamente’ essa angustia.
O tratamento sugerido é um tratamento multidisciplinar: com psicólogos, psiquiatras, médicos, nutricionistas e educador físico, cada qual cumprindo uma importante função no entendimento e tratamento de cura da compulsão alimentar.

7-De que forma se dá a atuação da família e de amigos, para auxiliar esse tratamento?

 É importantíssimo que haja diálogo e compreensão por parte da família e pessoas próximas, e que encarem a compulsão como uma impossibilidade, como uma doença e não como mera perda de controle, má vontade e preguiça em mudar.
Observe que muitas vezes os familiares acham que parar de comer é uma escolha simples, mas não sabem o sofrimento que há por trás, a angústia que vive quem sofre com compulsão alimentar.
Uma sugestão interessante é que as pessoas próximas também tentem mudar seus hábitos alimentares para incentivar o paciente.

8-Quais dicas você pode dar para os nossos telespectadores?

-Tentar se alimentar em intervalos regulares e quando sentir vontade de comer, buscar outras atividades prazerosas;
-Praticar exercícios respiratórios e físicos;

terça-feira, 3 de abril de 2012

Acupuntura sem Agulhas - Sem dor, sem medo e sem perigo.

Para algumas pessoas, só ouvir a palavra acupuntura já é motivo suficiente para começar a suar frio e tremer, quanto mais se submeter à uma seção de tratamento. Nem pensar! Se você faz parte deste grupo saiba que agora já pode se beneficiar dessa técnica maravilhosa sem sofrimento. É, já existem algumas alternativas para as agulhas e uma delas é o STIPER. Trata-se de uma pastilha macia produzida com SIO2 (óxido de silício) aglutinado com Celulose Vegetal, que faz às vezes da agulha. O silício é um dos elementos mais abundantes na natureza, que ao cristalizar forma o Quartzo.

A comunidade científica elegeu o Silício como o mais perfeito ordenador de ondas e freqüências: separa e seleciona determinada freqüência. O Silício é parte integrante de sonares, radares, computadores, aparelhos de ultra-som e
outros. No corpo humano o Silício compõe a síntese do colágeno, presente em tecidos como: córnea, unha, pele, tendões, cartilagens; ajuda na manutenção do equilíbrio da PA; ajuda na excreção do LDL, VLDL e ajuda a regular o sistema imunológico.

Como o Stiper atua?
Em contato com a pele, fixada com o
auxilio de um adesivo, tem a propriedade de absorver a dor do corpo e do ambiente, comportando-se como uma esponja que absorve o desiquilíbrio, devolvendo-o amplificado e regulado em amplitude de onda e freqüência, devido à extraordinária propriedade do quartzo. O mesmo deve ser colocado sobre a pele com o auxílio de um adesivo e deixado no local pelo período de 3 a 6 dias e retirado após o mesmo pelo acupunturista.

O Stiper quando em contato com a pele melhora o metabolismo, acelerando as reações enzimáticas, com a liberação dos precursores da inflamação devido ao aumento da produção de oxigênio ativo ou anion super-oxido. Aumenta também a permeabilidade capilar ao aumentar o tamanho dos poros devido a vasodilatação pelo aumento da temperatura.

Outro efeito geral do produto é a vasodilatação local e profunda, bem como o relaxamento da musculatura lisa e estriada e a diminuição do tono muscular (sedação).

Agora, que tal experimentar os benefícios e o completo relaxamento de uma seção de acupuntura?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Shiatsu & Fibromialgia

Se você sente dores musculares espalhadas em várias regiões de seu corpo, rigidez matinal, fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça constantes, depressão, e ainda problemas intestinais, você pode estar sofrendo de FIBROMIALGIA.
A FIBROMIALGIA é uma síndrome dolorosa, de causa desconhecida, que acomete preferivelmente as mulheres com idade entre 40 a 60 anos e se caracteriza por dores difusas, sendo estes sintomas influenciados por alterações climáticas, estresse emocional, grau de atividade física, etc.

O Colégio Americano de Reumatologia definiu em 1990, critérios para a classificação da fibromialgia que inclui dor músculo-esquelética difusa e presença de onze pontos dolorosos(tender points) entre as dezoito áreas a serem pesquisadas.

Não confundir FIBROMIALGIA com SÍNDROME DE DOR MIOFACIAL.

Pacientes com fibromialgia e com a sindrome de dor miofascial têm aspectos comuns entre eles: a dor musculoesqueletica crônica. Em ambas os casos são propostos tratamentos para diminuir a dor e melhorar a função, porém as estratégias são diferentes

Os trigger points (pontos dolorosos) são comuns na Sindrome Miofacial e são tratados localmente com injeções, sprays e alongamento; técnicas de liberação miofasciais; alongamento e resistência e exercícios posturais específicos nas regiões envolvidas.

Na fibromialgia, os tender points (pontos dolorosos) são tratados com remédios sistêmicos incluindo medicação oral, alongamento global, condicionamento aeróbico e trabalho cognitivo-comportamental.
TRATAMENTO

O tratamento é sempre proposto após realização de avaliação cuidadosa e procura-se preservar a globalidade. Os objetivos do tratamento são:
  • Eliminação da dor
  • Restauração da amplitude de movimento e da flexibilidade
  • Melhorar a qualidade de vida
  • Promover trabalho educativo – é importante educar o paciente de forma que ele possa prevenir ou lidar com as possíveis crises e também bloquear os fatores perpetuantes ou precipitantes.

A - Occipital - inserção do músculo occiptal B - Cervical baixa - face anterior no espaço intertransverso de C5-C7
C - Trapézio - ponto médio da borda superior
D - Segunda costela - junção da segunda costocondral
E -Supraespinhoso - acima da borda medial da espinha da escápula
F - Epicôndilo lateral - a 2 cm do epicôndilo
G - Gluteos - quadrante lateral e superior das nádegas
H - Grande trocanter - posterior à proeminência trocantérica
I - Joelho - região medial próxima à linha do joelho


É proposto em função dos sintomas referidos
  • Dor localizada (tender points) – laser, TENS, massoterapia, hidroginástica, bolsas de água quente.
  • Fadiga: programas de condicionamento físico, caminhadas.
  • Dores musculoesqueléticas difusas, cefaléia crônica, rigidez matinal, parestesias: exercícios globais, exercícios de alongamento, caminhadas, hidroginástica, natação, etc.