segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novos Tratamentos

Cellutec

Cellutec® é um aparelho de endermoterapia vibratória, técnica não invasiva, usada por profissionais em clínicas e SPA's de todo mundo, auxiliando no atendimento dos tratamentos de remodelação corporal, reflexologia, esfoliação, estimulação circulatória, recuperação muscular, redução da celulite e do stress.

O cellutec trabalha utilizando varias técnicas de pressão vibratória, percussão e massagem associado também ao uso de cosméticos para melhores resultados da pele, permitindo simultaneamente uma melhor hidratação, esfoliação, drenagem e circulação. Graças a sua ação giratória (directional stroking motion) que combina forças verticais e paralelas ao corpo, obtém-se um tratamento seguro e eficiente, sem causar dor ou traumas. 

Atua no tratamento da celulite e gordura localizada, eliminando os depósitos de gordura decorrente da circulação deficiente, mobilizando as cápsulas de gordura no tecido para serem absorvidas pela corrente sanguínea e linfática.
Produz uma ação de dupla força que aumenta a firmeza e a elasticidade da pele, atenua as imperfeições da pele, remove o acúmulo de ácido lático, relaxa espasmos e alivia fadiga e tensões musculares.
Indicações: Redução e celulite, Remoção corporal, Recuperação muscular, Drenagem linfática, Estimulação circulatória, Reflexologia, Retenção de líquidos, Esfoliação, Pré e pós operatório.


Manthus


O Manthus é uma técnica de ultrassom associada a um estímulo elétrico capaz de reduzir medidas e melhorar o aspecto de ondulação da pele, como celulites e estrias. Diferentemente da estimulação russa, que atua no enrijecimento do músculo, o Manthus age na pele, através da eletroporação. Entre os benefícios, está a eliminação de gordura pelas fezes e urina, ocasionando a perda considerável de gordura localizada.
A sessão do Manthus dura 20 minutos e começa com a aplicação de um gel condutor sobre o local indicado. Em seguida, o aparelho de ultrassom é passado na região através de movimentos circulares.
Logo após, o gel é retirado com uma toalha e o paciente pode realizar suas atividades diárias normalmente. O Manthus é contra-indicado somente para gestantes, pessoas com marcapasso e próteses metálicas. O número de sessões varia de acordo com os objetivos do paciente.


Carboxiterapia

A Carboxiterapia é um tratamento usado no combatimento de celulites, estrias e flacidez. A Carboxiterapia (Carbox) é o termo conhecido na terapêutica subcutânea (hipodérmica) do Anidro Carbônico – CO2 – Gás Carbônico.

Indicações da Carboxiterapia

Como citado anteriormente, a Carboxiterapia é recomendada e indicada ao tratamento de combate à celulites, estrias e flacidez.

Origem

Desenvolvida na França nos anos 30 (Águas Termais de Royat) e liderada pelo Dr. Jean Baptiste Romuef através de um estudo de aproximadamente 20 anos. Desde então, a Carboxiterapia vem sendo amplamente utilizada em várias áreas.

Como funciona


O gás carbônico é normalmente encontrado em no nosso organismo. Em situações de repouso nosso corpo produz cerca de 200 ml/min do mesmo, aumentando em até 10 vezes frente a esforços físicos intensos. Durante o tratamento, o profissional controla a infusão do fluxo e o volume total injetados dentre estes parâmetros, utilizando-se fluxos entre 20 e 100 ml/min e volume totais administrados entre 600 ml e 1 litro.
A ação farmacológica do anidro carbônico sobre o tecido está muito bem estudada. Promovendo a vasodilatação local, com conseqüente aumento do fluxo vascular e da pressão parcial de oxigênio (pO2), há redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, resultando em maior quantidade deste disponível para o tecido, melhorando a micro-circulação, a oxigenação dos tecidos (potencialização do efeito Bohr), ajudando a dissolver os nódulos de celulite e a ruptura das células de gordura.

Quantidade de seções

É possível notar a pele mais saudável, enrijecida e a redução de alguns centímetros nas medidas, normalmente, a partir da quinta a oitava sessão. O tratamento inclui de 10 a 20 sessões, divididas em uma ou duas vezes por semana. A sessão da Carboxiterapia dura de 15 minutos a 30 minutos, dependendo da região.



Conheça os locais de atendimento.
marceloschultz@hotmail.com

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Acupuntura Facial

Deu no The New YorkTimes: é febre entre as atrizes de Hollywood desde a entrega do Oscar em 2005 até hoje, quando acupunturistas faciais se instalaram na Soho House para atender as celebs clientes. Os métodos naturais de rejuvenescimento começavam a despertar interesse no Ocidente fazendo o contraponto perfeito com as técnicas invasivas existentes - curiosamente em Los Angeles, meca da plástica e dos artificialismos. De Madonna à Cher, quem aderiu rasgou-se em elogios.

Assim, a acupuntura facial, de rejuvenescimento ou estética, nomes pelos quais a técnica milenar de medicina oriental é conhecida, encontrou seu espaço. O resultado é a diminuição das linhas de expressão e rugas através do aumento da produção do colágeno e da circulação do sangue nas áreas onde as agulhas são inseridas. Sob esse ângulo, parece um verdadeiro milagre.

“A melhora da aparência no fim de cada sessão é inegável e não há surpresas desagradáveis com o resultado”


Começou na China, por volta do ano 1000 a.C., o uso da medicina para abrandar os efeitos visíveis do envelhecimento. Com caráter holístico, ajuda o indivíduo a se sentir mais jovem porque trata os aspectos físicos e emocionais. O tratamento vem substituindo o uso do botox e da plástica nos Estados Unidos. "Em Nova Iorque, pratica-se as duas técnicas ao mesmo tempo (botox ou plástica e acupuntura) luta desenfreada pela juventude eterna".

Beleza na ponta da agulha

Apesar de ser feito em várias sessões - entre dez e quinze, de meia hora cada - e exigir manutenção mensal, está atraindo muitos adeptos que procuram uma técnica menos agressiva e mais duradoura para tratar a questão do envelhecimento.

A prática varia muito, depende do acupunturista. Além de agulhas no rosto, gosto de usar máscaras com ervas chinesas, algas vermelhas e´pó de pérola para intensificar o resultado do rejuvenescimento. Método mais natural não existe: a sessão básica consiste na inserção ou não de agulhas finíssimas em áreas específicas do rosto e orelhas, podendo ser utilizado o laser,  revitalizando a pele, uma vez que mexe com a circulação sanguínea, trazendo nutrientes para o rosto e melhorando sua vitalidade e coloração.

A melhora da aparência no fim de cada sessão é inegável e não há surpresas desagradáveis com o resultado.


"A beleza é algo que vem de dentro para fora", conceito subjetivo que os chineses concretizaram como ninguém. Nem Madonna ficou fora dessa. Cabe a nós, frágeis mortais, escolher o caminho ou a picada da juventude.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Benefícios das Arte Marciais para crianças.

Basta sair um desenho no cinema e pronto. As crianças já estão motivadas a treinar artes marciais.

A arte marcial, vai além de uma "luta". É praticamente um estilo de vida em que a criança leva para a vida toda.
Mas, apesar disso, é preciso se tomar alguns cuidados ao treinar. Conhecer o professor, a academia, verificar a filiação da academia junto aos representantes oficiais e exigir estes certificados de filiação são medidas fundamentais para a boa prática.

O Kung Fu pode ser praticado por todas as idades, mas é imprescindível que o professor saiba conduzir as aulas respeitando a fase de desenvolvimento que o aluno se encontra. É o caso do ensino do Kung Fu para crianças.

As crianças que praticam Kung Fu se tornam mais responsáveis, seguras e aprendem a importância da disciplina. Além disso, durante os treinamentos vivenciam situações que desenvolvem a capacidade de se ajudar e aprender mutuamente.

Durante o processo de aprendizagem do Kung Fu, o professor mostra para a criança o quanto ela é capaz de evoluir respeitando seus próprios limites. O contato com a filosofia do Kung Fu também ajuda na boa formação educacional e social, já que os alunos trabalham o tempo todo conceitos como respeito, calma, atenção, concentração, auto-controle, auto-confiança e valorização, além da arte harmonizar as energias e desenvolver os movimentos, a consciência corporal e a coordenação motora.

Nas aulas de Kung Fu o aluno vivencia situações que levam a perceber que a agressividade não é a melhor forma para solucionar os problemas, pois estes conceitos fazem parte de toda a filosofia do Kung Fu tradicional, passada pelo Mestre que considera seus discípulos bem como os alunos destes, uma grande família.

Vemos em nossos alunos que praticam desde criança uma essencial participação do Kung Fu na formação para a vida, como por exemplo, agindo com maior tranqüilidade diante de confrontos com professores e colegas na escola e priorizando os relacionamentos e atividades em grupo. É comum recebermos alunos que passavam o dia todo em frente ao computador e não conseguiam relacionar-se com os colegas na escola, apresentando timidez e até problemas de aprendizagem. Com a convivência nas atividades de nossas academias, desenvolveram estas capacidades naturalmente.

Os alunos têm o professor como espelho e à medida que aprendem, passam a se conhecer física e emocionalmente, descobrem que são capazes de evoluir e de fazer coisas que antes não conseguiam. Todas essas características combinadas criam um ambiente pedagógico rico para que as crianças se tornem mais confiantes, percam a timidez e evoluam também psiquicamente.

A criança, logo a partir dos primeiros meses de vida, aprende com seu corpo em movimento, começando a formar a sua personalidade.Essa fase inclui o processo de engatinhar, aprender a andar e as primeiras iniciativas de exploração do mundo, ainda sob os cuidados dos adultos.

O aprendizado de atividades físicas específicas começa mais ou menos aos cinco ou seis anos, o que pode ser estimulado, respeitando as características da idade e da personalidade da criança. Jean Piaget postulou sua teoria sobre o desenvolvimento da criança e descreve-a, basicamente, em quatro estados, que ele próprio chama de fases de transição (PIAGET, 1975). Essas quatro fases são:

· Sensório-motor (0 – 18 meses): É a fase, dos reflexos inatos ao qual o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar psiquicamente o ambiente. Também ocorre a construção das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo, organizando a percepção. Todos estes aspectos configuram a inteligência prática.

· Pré-operatório (18 meses aos 6 anos): É a fase do desenvolvimento do pensamento representativo e do raciocínio intuitivo. A criança deste estágio é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro. Precisa de explicações a respeito de tudo (fase dos "por quês"). Possui uma percepção global sem discriminar detalhes. Avalia conforme as aparências e ainda não consegue relacionar fatos. Como está centrada no eu, a criança tem dificuldades de manter atenção por tempo prolongado e de participar de atividades que envolvam regras e que sejam em grupo.

· Operatório concreto (6 aos 12 anos): Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair. É a fase que permite a socialização. Segundo Hellen Bee, 2003, neste momento, a criança está preparada para desenvolver uma série de regras ou estratégias para examinar o mundo e interagir com ele. Há o interesse por jogos, regras e por atividades em grupo. Começa a desenvolver o sentimento de cooperação e superação, além disso, passa a se concentrar nas atividades do meio e manter a atenção, o que ajuda a desfrutar da melhor forma de atividades físicas específicas como o Kung Fu.

· Operatório Formal (a partir dos 12 anos): Agora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções usando seus recursos internos. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. Nesta fase a criança desperta o interesse pela competição e está apta a fazer atividades que possuam regras complexas. A imposição leva ao desinteresse.

Avaliando segundo esta teoria, vemos que a partir dos 6 anos a criança se encontra num estágio mais apropriado para desfrutar inteiramente do aprendizado específico do Kung Fu, não isentando a possibilidade do início antes desta idade, mas utilizando-se de atividades recreativas mais direcionadas a estimulação e desenvolvimento global.

Assim, o Kung Fu pode ser uma ferramenta importante na formação infantil, não só na prática, mas na participação de eventos promovidos pela categoria, como provas de graduação ou campeonatos. Muitos profissionais da saúde mental enfatizam que a frustração pela expectativa nestes eventos, pode trazer problemas à criança. Mas isso só pode acontecer se os professores e principalmente os pais não souberem orientar a criança e evitar que haja desestímulo com a frustração, mesmo porque, sabemos que a vida nos diz muitos “nãos” e que precisamos desde cedo aprender a lidar com estes acontecimentos. Por outro lado, vencer faz parte dos projetos de todo ser humano, e essa vivência nos permite acreditar ainda mais em nossos potenciais e nos dá forças para enfrentar os conflitos diários.

Aos pais é importante que, ao decidirem colocar seus filhos para praticarem o Kung Fu, respeitem a escolha da criança e participem de seu desenvolvimento na arte, trabalhando junto com o professor que possui o conhecimento para o ensino do Kung Fu nesta fase da vida.

Onde treinar: http://www.academiaartenobre.blogspot.com/

BIBLIOGRAFIA:


AZEVEDO, Elen Natis Gomes. Psicodrama, Kung Fu e Tai Chi Chuan: A Prática Oriental no Mundo Ocidental. São Paulo, ABPS (Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama) - Titulação de Psicodramatista Foco-Psicoterápico. Orientadora: Profª Supervisora Herialde Oliveira Silva, 2006.
BEE, Hellen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre : ARTMED, 2003.
PIAGET, Jean e INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. São Paulo : DIFEL, 1982.
TAFNER, Malcon. A construção do conhecimento segundo Piaget, 1998.
Arte marcial Chinesa. Art Internet